Azeite atua contra o Alzheimer e o Parkinson
24 de Set de 2021
Dois estudos, um da Alemanha e um dos Estados Unidos, apontam para o mesmo caminho: consumir azeite de oliva auxilia no combate ou retardamento do Alzheimer e do Parkinson.
No estudo alemão, publicado em 2011, conduzido por pesquisadores da Universidade de Frankfurt, foi relatado que o hidroxitirosol, um dos compostos do azeite de oliva, no futuro, pode ser usado na fabricação de remédios para as doenças como o Alzheimer e o Parkinson. Isso seria possível, pois, conforme o estudo, o hidroxitirosol impede a degeneração dos neurônios, retardando o processo de envelhecimento.
Já o segundo estudo, de 2017, publicado na revista Annals of Clinical and Translational Neurology, realizado pela Universidade de Temple (EUA), mostrou que o consumo do azeite em sua forma mais pura melhora a integridade da memória e das habilidades cognitivas e diminui as placas e os emaranhados que se formam no cérebro dos pacientes diagnosticados com Alzheimer ou Parkinson.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Alzheimer deve afetar 135,5 milhões de pessoas em 2050. A causa da doença ainda não foi desvendada, mas já se conhece alguns mecanismos que causam a destruição progressiva dos neurônios. Entre eles, estão as placas beta-amiloide e os emaranhados neurofibrilares. Eles são provocados pela deformação da proteína “tau” no interior celular e responsáveis pelos danos específicos da memória. Assim, conforme o estudo Universidade de Temple, o azeite de oliva extravirgem teria um efeito positivo no combate às placas e é eficaz contra a formação dos emaranhados.
Para desfrutar desse e de outros benefícios proporcionados pelo consumo de azeite de oliva basta consumir duas colheres de sobremesa do líquido por dia. O ideal é que esse consumo seja do azeite puro, sem ser cozido.