Azeite de Oliva reduz o estresse oxidativo
23 de Set de 2022
Estudos comprovam que há mais um benefício no consumo regular de azeite de oliva: a redução do estresse oxidativo. Os estressores ambientais, físicos e mentais causam a produção de espécies reativas de oxigênio, que também são conhecidas como radicais livres. Assim, essa produção sujeita o corpo humano às pressões do estresse oxidativo.
Desse modo, os radicais livres são células reativas e instáveis que consistem em moléculas não emparelhadas com elétrons. Em uma explicação técnica, as células ‘não gostam de existir’ neste estado não pareado e, portanto, procuram pelo corpo áreas estáveis, mas talvez vulneráveis para poderem roubar elétrons. Assim, os radicais livres precisam se estabilizar e vão em busca de elétrons que encontrem disponíveis.
É importante destacar que os radicais livres desempenham um papel importante no organismo e exercem defesa imunológica e função celular, porém o excesso leva a danos generalizados. Estes danos são associados com o desenvolvimento de doenças, como doenças cardiovasculares, câncer e doenças neurodegenerativas.
Assim sendo, o estresse oxidativo é como um desequilíbrio entre os sistemas oxidante e antioxidante do corpo. Os antioxidantes são responsáveis por estabilizar os radicais livres, proporcionando um fornecimento de elétrons para estabilizar as células.
Por isso, ajudar o corpo, fornecendo mais antioxidantes, é essencial para que o estresse oxidativo seja reduzido, assim como os danos a órgãos e tecidos.
Os alimentos são uma das melhores fontes de antioxidantes biodisponíveis para o corpo humano. Aqui, entra o azeite extra virgem (AOEV). De acordo com um estudo publicado na revista Food Chemistry, em 2014, os ácidos fenólicos, álcoois fenólicos, secoiridoides, lignanas e flavonas, categorias identificadas no líquido de ouro são as responsáveis por essa redução do estresse oxidativo.
Fonte: Portal Essentia