O poder dos biofenóis do azeite de oliva
03 de Set de 2020
De 3 a 1% do azeite de oliva extra virgem é formado por compostos bioativos, principalmente biofenóis. São eles que dão ao azeite seu aroma e sabor característicos. Eles só existem porque o zeite não sofre nenhum processo químico na sua extração (lembra que já falamos sobre o azeite ser um suco puro de fruta?).
A picância e o amargor do azeite são indicadores da presença desses elementos. E eles são responsáveis por uma série de benefícios à saúde.
Mas, afinal, o que são biofenóis?
Biofenol é um termo guarda-chuva para designar diversos compostos de origem botânica. Eles estão presentes em várias plantas, como chás, uvas e críticos. A lista de biofenóis que são exclusivos da oliveira é grande.
Eles são intensamente pesquisados, mas, uma das complexidades da pesquisa é o fato de que atuam de maneira sinergística. Não adianta isolar um só e achar que ele é resposta para todos os problemas de saúde.
Fatos importantes sobre eles:
1 – Eles demonstram um papel muito importante como antioxidantes e anti-inflamatórios. Podem ajudar na prevenção de diversas doenças, incluindo algumas ligadas ao envelhecimento, originárias de processos inflamatórios.
2 – O dado mais incrível é de que alguns desses compostos surgem quando a azeitona é esmagada. Ninguém sabia disso há 6.000 anos, quando se começou a esmagar azeitonas para obtenção de azeite. De onde terá vindo toda essa sabedoria?
3 – É comum encontrar o termo polifenol em vez de biofenol. Do ponto de vista técnico e científico, biofenol é mais correto.
4 – Como toda a pesquisa de nutrientes, há muita coisa ainda para ser entendida. Mas, o consumo de azeite novo (Costa Doce Blend Médio), cujo teor de biofenóis é alto, aliado a exercícios físicos e a uma dieta rica em vegetais e grãos integrais, pode ajudar a ter uma vida mais saudável.
Fonte: O Guia de Azeites do Brasil